GALO LEVA A MELHOR NO CLÁSSICO
A escrita é antiga e está na boca de torcedores, dirigentes e jogadores: nos clássicos entre Cruzeiro e Atlético, as diferenças ficam menores. Mesmo quando um lado é líder e outro lanterna, é a rivalidade que dá o tom do confronto, dita o ritmo. Neste sábado não foi diferente.
O jogo começou muito truncado no meio-campo, com afobação dos dois lados. Aos dois minutos a Raposa tentou invadir a área alvinegra pela direita, mas Diego, atento, saiu da área e afastou o perigo com os pés. O Galo respondeu logo em seguida. Numa bobeira celeste, Éder Luís roubou a bola e avançou pelo meio. Perto da área, o atacante perdeu o tempo da bola e desperdiçou boa chance de conclusão.
O Atlético conseguiu se organizar mais rápido e passou a investir pelas laterais. Coelho e Thiago Feltri se revezavam para cruzar bolas na área e tentar acionar os atacantes. Aos sete minutos, o Galo criou a chance mais clara para abrir o placar até ali. Após um lançamento, a zaga celeste parou e Danilinho teve a chance de tentar encobrir Fábio, com um toque de cabeça. O camisa 1 deu um tapa na bola para manter o zero a zero no placar.
O Cruzeiro também achou seu jogo pelas laterais e era Araújo quem criava as melhores jogadas. Aos 13 minutos, após mais uma investida do camisa 7, a bola foi desviada pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, os celestes soltaram o grito no ‘Gigante da Pampulha’. Fellype Gabriel cobrou pela direita, Rômulo ajeitou de cabeça, da meia-lua, e Gladstone, totalmente livre na pequena área, teve tempo de girar e bater para a rede de Diego: 1 a 0 para o Cruzeiro.
Os alvinegros assimilaram o golpe e logo partiram para tentar a igualdade. Aos 19 minutos, Galvão e Danilinho fizeram ótima tabela antes de acionar Éder Luís. O atacante invadiu a área, mas foi travado por Élson na hora do chute. Dois minutos depois, nova chance preta e branca: Éder Luís desviou de cabeça e Galvão chutou na saída de Fábio, que conseguiu desviar.
O momento no Mineirão era de pressão atleticana. As chances desperdiçadas pela equipe levavam Levir Culpi à loucura no banco. Oportunidades como a que Éder Luís perdeu aos 24. Após o cruzamento de Danilinho, o atacante cabeceou rente à trave esquerda de Fábio.
A Raposa tentava administrar o ímpeto do maior rival e aproveitava as brechas deixadas na defesa atleticana para tentar ampliar a vantagem. Aos 25, Ricardinho cobrou uma falta, a bola desviou na barreira e quase surpreendeu Diego, que espalmou e depois salvou em cima da linha, antes da chegada de Rômulo, que tentou o arremate de carrinho. A resposta do Galo foi mais eficiente. Aos 34 minutos, Coelho aproveitou uma cobrança de falta pela esquerda e fez a massa alvinegra explodir no Mineirão. A bola saiu à meia altura, passou limpa pela barreira, já decaindo, e morreu à esquerda de Fábio. 1 a 1
Ao contrário do Cruzeiro, que diminuiu o ritmo após inaugurar o marcador, o Atlético seguiu apostando no ataque após o empate. A recompensa veio aos 40 minutos. Thiago Feltri partiu em velocidade pela esquerda e cruzou para a área. A bola percorreu a grande área e o lateral Fábio Santos acabou marcando contra o patrimônio, ao tentar desviar: 2 a 1 para o Galo. Na súmula, o árbitro Álvaro Azeredo Quelhas creditou o gol para Danilinho, que também participava do lance.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações. A única alteração da partida na primeira etapa foi celeste, com a entrada de Leandro Domingues no lugar de Fellype Gabriel.
A primeira chance da etapa complementar foi azul. Logo no primeiro minuto, Rômulo foi derrubado perto da grande área, de frente para a meta de Diego. Na cobrança, Élson bateu mal e carimbou a barreira. Aos 10, a Raposa assustou pela primeira vez: após o cruzamento de Ricardinho, a bola percorreu toda a meta alvinegra e Luizão tentou escorar no segundo pau, mas chegou atrasado.
O forte calor e o eletrizante primeiro tempo tornaram a partida menos técnica e mais feia na segunda etapa. As equipes se estudavam mais e os atacantes eram menos acionados. Mesmo assim, o placar não ficou em paz por muito tempo. Aos 16 minutos, Marcinho avançou em velocidade, invadiu a grande área com a bola dominada e, cercado por dois cruzeirenses, chutou para escrever 3 a 1 no clássico.
Aos 19, Levir Culpi mexeu na equipe pela primeira vez. Éder Luís deixou o gramado, com uma torção no joelho, e deu lugar a Serginho. No Cruzeiro, Sandro substituiu Fábio Santos na lateral-esquerda.
A Raposa sentiu o terceiro gol, passou a ter dificuldades para organizar as jogadas e ligar o meio-campo ao ataque. Só aos 29 minutos é que o time celeste voltou a criar uma grande oportunidade. Gabriel acionou Araújo pelo meio. O atacante girou e bateu para o gol. Diego salvou no reflexo, com direito a milagre. Aos 38, Élson cobrou uma falta com efeito e a bola tocou o travessão alvinegro, antes de sair pela linha-de-fundo.
O cansaço das duas equipes não permitiu que o placar fosse novamente alterado. Antes do apito final, o Galo ainda teve ótima chance para ampliar. Marcinho ficou livre na cara de Fábio e bateu por cima do travessão.
A reação alvinegra tirou o time da incômoda lanterna do Estadual e colocou em risco a liderança celeste, já que a Raposa pode deixar a primeira colocação da tabela neste domingo, em caso de vitória dos concorrentes.
O jogo começou muito truncado no meio-campo, com afobação dos dois lados. Aos dois minutos a Raposa tentou invadir a área alvinegra pela direita, mas Diego, atento, saiu da área e afastou o perigo com os pés. O Galo respondeu logo em seguida. Numa bobeira celeste, Éder Luís roubou a bola e avançou pelo meio. Perto da área, o atacante perdeu o tempo da bola e desperdiçou boa chance de conclusão.
O Atlético conseguiu se organizar mais rápido e passou a investir pelas laterais. Coelho e Thiago Feltri se revezavam para cruzar bolas na área e tentar acionar os atacantes. Aos sete minutos, o Galo criou a chance mais clara para abrir o placar até ali. Após um lançamento, a zaga celeste parou e Danilinho teve a chance de tentar encobrir Fábio, com um toque de cabeça. O camisa 1 deu um tapa na bola para manter o zero a zero no placar.
O Cruzeiro também achou seu jogo pelas laterais e era Araújo quem criava as melhores jogadas. Aos 13 minutos, após mais uma investida do camisa 7, a bola foi desviada pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, os celestes soltaram o grito no ‘Gigante da Pampulha’. Fellype Gabriel cobrou pela direita, Rômulo ajeitou de cabeça, da meia-lua, e Gladstone, totalmente livre na pequena área, teve tempo de girar e bater para a rede de Diego: 1 a 0 para o Cruzeiro.
Os alvinegros assimilaram o golpe e logo partiram para tentar a igualdade. Aos 19 minutos, Galvão e Danilinho fizeram ótima tabela antes de acionar Éder Luís. O atacante invadiu a área, mas foi travado por Élson na hora do chute. Dois minutos depois, nova chance preta e branca: Éder Luís desviou de cabeça e Galvão chutou na saída de Fábio, que conseguiu desviar.
O momento no Mineirão era de pressão atleticana. As chances desperdiçadas pela equipe levavam Levir Culpi à loucura no banco. Oportunidades como a que Éder Luís perdeu aos 24. Após o cruzamento de Danilinho, o atacante cabeceou rente à trave esquerda de Fábio.
A Raposa tentava administrar o ímpeto do maior rival e aproveitava as brechas deixadas na defesa atleticana para tentar ampliar a vantagem. Aos 25, Ricardinho cobrou uma falta, a bola desviou na barreira e quase surpreendeu Diego, que espalmou e depois salvou em cima da linha, antes da chegada de Rômulo, que tentou o arremate de carrinho. A resposta do Galo foi mais eficiente. Aos 34 minutos, Coelho aproveitou uma cobrança de falta pela esquerda e fez a massa alvinegra explodir no Mineirão. A bola saiu à meia altura, passou limpa pela barreira, já decaindo, e morreu à esquerda de Fábio. 1 a 1
Ao contrário do Cruzeiro, que diminuiu o ritmo após inaugurar o marcador, o Atlético seguiu apostando no ataque após o empate. A recompensa veio aos 40 minutos. Thiago Feltri partiu em velocidade pela esquerda e cruzou para a área. A bola percorreu a grande área e o lateral Fábio Santos acabou marcando contra o patrimônio, ao tentar desviar: 2 a 1 para o Galo. Na súmula, o árbitro Álvaro Azeredo Quelhas creditou o gol para Danilinho, que também participava do lance.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações. A única alteração da partida na primeira etapa foi celeste, com a entrada de Leandro Domingues no lugar de Fellype Gabriel.
A primeira chance da etapa complementar foi azul. Logo no primeiro minuto, Rômulo foi derrubado perto da grande área, de frente para a meta de Diego. Na cobrança, Élson bateu mal e carimbou a barreira. Aos 10, a Raposa assustou pela primeira vez: após o cruzamento de Ricardinho, a bola percorreu toda a meta alvinegra e Luizão tentou escorar no segundo pau, mas chegou atrasado.
O forte calor e o eletrizante primeiro tempo tornaram a partida menos técnica e mais feia na segunda etapa. As equipes se estudavam mais e os atacantes eram menos acionados. Mesmo assim, o placar não ficou em paz por muito tempo. Aos 16 minutos, Marcinho avançou em velocidade, invadiu a grande área com a bola dominada e, cercado por dois cruzeirenses, chutou para escrever 3 a 1 no clássico.
Aos 19, Levir Culpi mexeu na equipe pela primeira vez. Éder Luís deixou o gramado, com uma torção no joelho, e deu lugar a Serginho. No Cruzeiro, Sandro substituiu Fábio Santos na lateral-esquerda.
A Raposa sentiu o terceiro gol, passou a ter dificuldades para organizar as jogadas e ligar o meio-campo ao ataque. Só aos 29 minutos é que o time celeste voltou a criar uma grande oportunidade. Gabriel acionou Araújo pelo meio. O atacante girou e bateu para o gol. Diego salvou no reflexo, com direito a milagre. Aos 38, Élson cobrou uma falta com efeito e a bola tocou o travessão alvinegro, antes de sair pela linha-de-fundo.
O cansaço das duas equipes não permitiu que o placar fosse novamente alterado. Antes do apito final, o Galo ainda teve ótima chance para ampliar. Marcinho ficou livre na cara de Fábio e bateu por cima do travessão.
A reação alvinegra tirou o time da incômoda lanterna do Estadual e colocou em risco a liderança celeste, já que a Raposa pode deixar a primeira colocação da tabela neste domingo, em caso de vitória dos concorrentes.
2 Comments:
Pois é Flávio, mesmo se tratando de um clássico, nem o mais otimistas dos atleticanos esperavam um placar como esse. Mas quem viu a partida pode dizer muito bem que se tratou de um resultado justo. O Cruzeiro simplesmente não entrou em campo. Alguns jogadores como Fábio Santos, Marcinho, Felipe entre outros, não conseguiram jogar. Muitas coisas foram ditas, principalemte a de que o Atlético entrou com mais vontade em campo. De certa forma não deixa de ser verdade, a pressão estava muito forte pelo lado alvinegro, e todo mundo esperava pelo lado do galo, uma final de campeonato. Já pelo lado do Cruzeiro, acho que os jogadores acreditaram demais no favoritismo, pensaram que poderiam vencer a partida a qualquer momento e esqueceram que do outro lado estava um adversário quase centenário. Na minha opnião os pricipais erros do time foram na escalação. Apesar de terem jogado apenas 3 partidas, todos sabiam o ponto fraco do Cruzeiro, e um deles é o buraco deixado pelo Gabriel quando o mesmo vai apoiar o ataque. Se o Paulo Autuori quer contar com o Gabriel no time, ele terá de tirar o Elson. O Elson nunca foi volante, na verdade ele não consegue ser nem meia direita (sua posição de origem). Se você quer explorar o potencial ofensivo do Gabriel (que é grande), tem que ter um volante mais defensivo para cobrir a subido do lateral. esse é o feijão com arroz do nosso futebol. Escalar um "volantão" não é necessariamente ser retranqueiro, no futebol de hoje em dia, é necessário ter um jogador que carregue o piano. Acredito que se o Cruzeiro tivesse começado o clássico com o Renan, o time teria mais consistência no meio. O Atlético não teria a facilidade que encontrou para penetrar pelo meio e pelas laterais, sem falar que o Ricardinho ficaria menos sobrecarregado e teria mais facilidade em sair jogando. Outra coisa que ta faltando muito ao nosso time, é um meia esquerda que busque a bola da intermediária para acionar o ataque, pois não aproveitaram a qualidade de jogadores como Araujo e Rômulo. Espero que o Maicossuel seja esse jogador. No mais, algumas coisas parecem estar se desenhado em relação ao Cruzeiro. A de que o grupo não pode estar fechado a contratações, pricipalemnte de um zagueiro. Com relação ao Galo, não é bom acreditar que essa vitória é o suficiente e que o Atlético está pronto. O time alvinegro continua com sérias restrições técnicas e sem condições de disputar a série A do Brasileiro. Dá próxima vez, espero que o Cruzeiro tenha mais vontade para disputar o clássico, porque futebol, eu ainda acredito que tem.
Wilson Diniz disse...
Flavio, venho dizendo que este time do Cruzeiro não é isto tudo que a imprensa vem dizendo. Agora perder para este timinho do Galo é inadimissivel e os novos jogadores que estão neste elenco ja deveriam saber quando entraram em campo. Muitas coisas podemos questionar, o treinador fala que o Cruzeiro tera nos seus jogos muitas jogadas pela linha de fundo por que temos um atacante na area, mas não vem acontecendo, a bola não chega no Araujo e muito menos no Romulo, ficamos limitados aos escanteios e as cobranças de faltas do Ricardino que é muito bom jogador, mas um pessimo batedor de faltas ou estou sendo exigente. O Marcinho como eu falei em outra oportunidade não joga bola a muito tempo. E o Gabriel todos vem falando que ele é otimo para apoiar, apoiar o que? Lembra do segundo gol do Galo, ele parou na jogada e o lateral do galo cruzou. A defesa mais uma vez não vou comentar nada porque ela é uma peneira e eu venho falando isto desde o inicio do campeonato, apesar que o Luizão entrou bem mais coitado jogar sozinho é dificil, Deus é muito bom porque se o "butineiro" do Andre Luiz estivesse no classico teriamos perdido de 7, não posso esquecer do franqueiro do Fabio. Sera Flavio que estou sendo exagerando nas criticas, ou a imprensa no geral me iludiu dizendo que este time do Cruzeiro é fantasico...vamos esperar mais um pouco os grandes do Brasil vem ai e depois não adianta chorar...
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