TJD DA FMF PODE PUNIR O VILA NOVA

Os incidentes do empate por 2 a 2 entre Cruzeiro e Villa Nova, domingo, em Nova Lima, serão analisados pelo Tribunal de Justiça Desportiva, com base nos relatórios do árbitro Cléver Assunção Gonçalves; do delegado do jogo, Marco Artur; e do assessor da presidência da FMF Rodrigo Diniz. Por enquanto, a diretoria executiva da entidade decidiu não tomar nenhuma providência. A súmula da partida foi entregue ontem à tarde pelo árbitro na Federação e encaminhada para análise no TJD. No relatório, Cléver afirma que o jogo foi paralisado aos 27min do primeiro tempo, “em decorrência de artefato atirado pela Polícia Militar na torcida do Villa Nova., que liberou um gás irritando as vistas e a garganta dos jogadores, árbitros, imprensa e demais autoridades presentes ao redor do campo de jogo”. No item “segurança e policiamento”, o árbitro relata que houve “um bom trabalho” dos policiais. O que pode causar a interdição do Estádio Castor Cifuentes é o relatado pelo árbitro no item “conduta do público”. Cléver a considerou “ruim”: “Durante a partida foi atirado um sapato no campo de jogo e alguns copos plásticos contendo líquido, pela torcida do Villa Nova. Ao término da partida, quando nos dirigíamos para o vestiário a mesma atirou novamente garrafas plásticas de água mineral vazias e copos plásticos com líquido em nossa direção”. Com isso, o Leão do Bonfim pode ser punido com a perda de mandos de campo. A FMF confirmou ontem que a abertura dos portões do estádio estava marcada para as 14h, conforme ficou acertado na reunião de quinta-feira, quando foram tomadas as providências para a partida com a presença do tenente Breder, responsável pelo policiamento no Castor Cifuentes. No domingo, no entanto, a entrada dos torcedores começou somente às 14h45, depois de muito protesto e confusão do lado de fora. A Polícia Militar chegou com atraso ao estádio.