GALO TAMBÉM VAI FAZER CHOQUE DE GESTÃO
Inspirado no governo Aécio Neves, o presidente do Atlético, Ziza Valadares, anunciou, nesta segunda-feira, que pretende promover um “choque de gestão” no clube. Para isso, foi contratado o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) que vai elaborar um planejamento estratégico para o Galo. “Esse INDG está sendo chamado hoje para fazer vários estados, em razão do sucesso que foi em Minas Gerais o choque de gestão do Governo Aécio Neves. O Atlético não poderia prescindir de uma ferramenta gerencial como essa. Dentro de sessenta dias vamos voltar com um diagnóstico da situação. Acreditamos que, no decorrer deste ano, o Atlético vai se apresentar no aspecto administrativo como um dos maiores clubes do mundo”, disse o presidente Ziza Valadares. De acordo com o dirigente, três clubes do Brasil já passaram por um processo semelhante: “O maior problema do Atlético está fora de campo. Precisamos nos estruturar. Aqui no Brasil, temos exemplos de três grandes clubes que já fizeram esse planejamento, que são o São Paulo, o Inter e o Grêmio. São todos modelos em termos administrativos”. A grande meta é evitar que o clube continue gastando mais do que arrecada: “O Governo de Minas gastava mais do que tinha para receber. Todo mês tinha déficit. Quando o Aécio Neves chegou, ele avisou que não podia gastar mais do que arrecadava. No Atlético vai ser assim. Temos de saber como vamos aumentar nossa receita e como vamos diminuir a despesa”, disse Ziza Valadares. Uma das preocupações do clube é a dívida de aproximadamente R$ 200 milhões: “Claro que metas vão ser estabelecidas, terão de ser alcançadas. Mas esse planejamento inicial vai dar uma diretriz para o Atlético. Temos um problema gravíssimo na área financeira. Temos situações que precisam ser resolvias na área administrativa. Esse trabalho vai mapear isso”, acrescentou o dirigente. Segundo Ziza Valadares, mais da metade da dívida, tributária e fiscal, será absorvida pela Timemania. Do restante, a maior parte corresponde ao valor devido ao presidente Ricardo Guimarães, cerca de R$ 40 milhões. “Isso está sendo apurado. Além disso, o Ricardo não está colocando a faca no nosso pescoço”. Com pouco mais de um mês no comando do Atlético, Ziza Valadares garante que o choque de gestão não significará demissões de funcionários: “Não tem absolutamente nada disso. Estamos começando um trabalho de gestão. Não quer dizer que vamos demitir. Esse trabalho vai nos apontar o rumo que o Atlético vai seguir”, disse. “Quero tranqüilizar os trabalhadores do Atlético. Não há nenhum trabalho buscando a demissão de quem quer que seja”, reforçou. O planejamento a ser elaborado pelo INDG terá duas etapas. Primeiro, vai diagnosticar a situação do clube e definir um mapa estratégico que apresente uma visão de longo prazo e objetivos de curto, médio e longo prazos. Depois, vai identificar projetos para que os objetivos sejam alcançados.
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