ATLÉTICO TAMBÉM QUER O SEU ESTÁDIO
O Atlético desistiu de negociar com o grupo português Lusoarenas a construção de um estádio, mas está praticamente fechado com um outro, de nacionalidade mantida em segredo pelo presidente Ziza Valadares, por exigência do interessado. Ziza tem hoje encontro decisivo com o presidente desse grupo, em Belo Horizonte. O Galo já procura até o terreno para o empreendimento. Há seis meses, ainda na gestão Ricardo Guimarães, Ziza negocia com os parceiros, em sigilo. O negócio com o Lusoarenas não deu certo, porque os portugueses só cederiam ao Atlético a bilheteria, explorando, por 30 anos, tudo o que fosse arrecadado na arena. Só depois desse prazo o clube ficaria com tudo. Pelo contrato que pode ser assinado, o Galo seria uma espécie de sócio, com receita capaz de viabilizar sua independência financeira a médio prazo. Os empreendedores ficaram impressionados com a força da torcida alvinegra, ao assistir a alguns jogos do time pela Série B do Brasileiro, no Mineirão. A arena seria multiuso, com capacidade para 40 mil torcedores. Camarotes vendidos à parte proporcionariam grande receita. Mesmo antes da conclusão da obra, carnês de ingressos anuais para as partidas seriam vendidos, como ocorre na Europa. Estima-se um faturamento, por ano, em torno de R$ 5 milhões. Ontem, em encontro no Palácio da Liberdade, Ziza recebeu do governador Aécio Neves a proposta de Atlético, Cruzeiro e América gerirem o Mineirão. O presidente tem se reunido longamente na sede de Lourdes, com diretores e advogados, em busca de solução para as dívidas do clube.
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