ATLÉTICO TENTA ACORDO COM A JUSTIÇA
A pretensão da diretoria do Atlético de destinar o máximo de 10% de seu faturamento ao pagamento de dívidas trabalhistas poderá se tornar realidade já na próxima semana. A proposta de concentração de execuções contra o clube em um juízo auxiliar está na pauta da reunião do pleno do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), marcada para sexta-feira, e os dirigentes estão esperançosos de que a decisão será favorável.
O pedido alvinegro chegou a ser discutido em sessão realizada em 15 de dezembro. Porém, o desembargador Jorge Berg de Mendonça pediu vista do processo, adiando a decisão. “Clubes do Rio, da Bahia e de Pernambuco já receberam esse benefício e estamos confiantes de que o TRT mineiro entenderá a situação e atenderá nossa solicitação”, afirmou o presidente do Atlético, Ziza Valadares.
Segunda-feira, o Estado de Minas mostrou que o clube tem ações trabalhistas já em fase de execução que somam cerca de R$ 10 milhões. No mesmo dia, Ziza reconheceu que o clube se tornará inviável, se tiver de pagar tudo de uma vez. “Reafirmo nosso compromisso de pagar tudo que devemos. Só que não há como fazer isso agora, nem de uma só vez. Por isso, é fundamental que a Justiça Trabalhista nos conceda o direito de destinar 10% de nossa receita ao pagamento de dívidas trabalhistas”, argumentou o presidente alvinegro, que estima em R$ 30 milhões o faturamento anual do clube, valor que aumentará, caso a receita cresça, com a venda de jogadores, por exemplo, ou o acerto com um patrocinador mais rentável do que o atual, cujo contrato termina em 30 de abril.
JUIZ SUBSTITUTO
Ziza lembra que o TRT mineiro já permitiu que entidades como a Santa Casa destinassem parte de seu faturamento ao pagamento de ações. Quem também conseguiu o benefício foi o América, que desde o mês passado destina 10% de sua receita ao pagamento de dívidas com ex-funcionários. Segundo os dirigentes americanos, a medida está ajudando o clube a se tornar viável financeiramente, e a previsão é que tudo esteja pago em, no máximo, 18 meses.
Caso o TRT aceite o pedido do Galo, vai designar um juiz substituto para cuidar de todas as ações envolvendo o clube e que já estejam em fase de execução. As ações novas continuarão tramitando normalmente e só entram no juízo auxiliar, quando forem julgadas em últimas instâncias.
Caso o TRT aceite o pedido do Galo, vai designar um juiz substituto para cuidar de todas as ações envolvendo o clube e que já estejam em fase de execução. As ações novas continuarão tramitando normalmente e só entram no juízo auxiliar, quando forem julgadas em últimas instâncias.
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