ANDRÉ LUIZ HOJE NO TJD DA FMF
O Cruzeiro poderá sofrer hoje outra perda para a temporada. A primeira foi o atacante Kerlon, que fraturou o ligamento cruzado anterior do joelho direito, está em recuperação e ficará de seis a oito meses fora do futebol. Agora, a ameaça vem dos tribunais, com o julgamento do zagueiro André Luís, hoje, a partir das 19h, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Mineira de Futebol.
André foi expulso na partida em que o Cruzeiro perdeu para o Ipatinga por 3 a 1, no Ipatingão, em 10 de março. Ele está incurso nos artigos 252 (ofensas morais) e 253 (agressão física), cujas penas são de dois a seis jogos no primeiro caso e de 120 a 540 dias, no outro. O advogado Gilvan Pinho vai defender o jogador. Ele espera o mesmo sucesso de há uma semana, quando Gladstone foi julgado (artigo 253) pelo STJD, no Rio, pelo cartão vermelho contra o Veranópolis, no Rio Grande do Sul, e ficou com a pena mínima: apenas a suspensão automática.
Gladstone também será julgado esta noite, pela expulsão no clássico contra o América (2 a 1). Está incurso no artigo 254, com previsão de suspensão de dois a quatro jogos. O Cruzeiro vai tentar que o jogador leve apenas mais um jogo, além da suspensão automática. Nesse caso, não enfrenta o Democrata-GV, domingo, às 16h, no Mineirão, mas, no outro domingo, poderá atuar contra o Democrata-SL, em Sete Lagoas, pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro.
Os advogados não antecipam como será a defesa de André Luís. Apenas confirmam que levam provas testemunhais e imagens de vídeo, para que o resultado seja o melhor possível para o atleta, que estará presente, e o clube. Como, na visão dos representantes do clube, não houve agressão, eles esperam que o jogador possa sair livre das penalidades. André está convicto da absolvição: “Todos sabem que eu não agredi ninguém. Como vítima, gostaria que, caso se comprovasse o que estou dizendo, que a punição que estava prevista para mim, seja revertida para o árbitro. Ele pode estar prejudicando um pai de família e um time”.
O árbitro Alício Pena Júnior registrou na súmula que, por ofensas morais, aplicou o cartão vermelho para o jogador cruzeirense. Foi um lance em que André reclamou de um pênalti não marcado. Em seguida, afirma que recebeu uma peitada e uma cabeçada. Os jogadores que estavam perto do lance disseram que não viram nada. O técnico Paulo Autuori destaca que quem recebe uma cabeçada no nariz tem uma reação imediata, o que não aconteceu: “É um grande árbitro. Uma pessoa íntegra, mas à luz dos fatos, a questão é muito clara. Quem leva cabeçada vai para o chão e ele custou a fazer o movimento de que iria cair”.
Caso Cris
Em 2004, o Cruzeiro teve problemas nos tribunais com o zagueiro Cris, que brigou com o goleiro Eduardo, do Atlético, na final do Campeonato Mineiro. Ambos foram suspensos por seis meses. Também estavam incursos no artigo 253. O clube celeste passou a utilizar o jogador graças a um efeito suspensivo. Em seguida, ele foi vendido para o Lyon, da França, e jamais cumpriu a punição. Em 1993, o lateral Nonato, na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, deu um chute na assistente, durante um tumulto. Nem recebeu cartão vermelho, mas foi a julgamento e absolvido.
O Cruzeiro teve sucesso em duas outras ocasiões com seus atletas: Jussiê e Cleisson, que foram acusados de agressores, mas desclassificados do artigo 253 para o 254 e não tiveram problemas. No histórico do clube, não existe sequer um jogador que tenha cumprido uma pena superior a 10 jogos nos últimos 20 anos.
André foi expulso na partida em que o Cruzeiro perdeu para o Ipatinga por 3 a 1, no Ipatingão, em 10 de março. Ele está incurso nos artigos 252 (ofensas morais) e 253 (agressão física), cujas penas são de dois a seis jogos no primeiro caso e de 120 a 540 dias, no outro. O advogado Gilvan Pinho vai defender o jogador. Ele espera o mesmo sucesso de há uma semana, quando Gladstone foi julgado (artigo 253) pelo STJD, no Rio, pelo cartão vermelho contra o Veranópolis, no Rio Grande do Sul, e ficou com a pena mínima: apenas a suspensão automática.
Gladstone também será julgado esta noite, pela expulsão no clássico contra o América (2 a 1). Está incurso no artigo 254, com previsão de suspensão de dois a quatro jogos. O Cruzeiro vai tentar que o jogador leve apenas mais um jogo, além da suspensão automática. Nesse caso, não enfrenta o Democrata-GV, domingo, às 16h, no Mineirão, mas, no outro domingo, poderá atuar contra o Democrata-SL, em Sete Lagoas, pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro.
Os advogados não antecipam como será a defesa de André Luís. Apenas confirmam que levam provas testemunhais e imagens de vídeo, para que o resultado seja o melhor possível para o atleta, que estará presente, e o clube. Como, na visão dos representantes do clube, não houve agressão, eles esperam que o jogador possa sair livre das penalidades. André está convicto da absolvição: “Todos sabem que eu não agredi ninguém. Como vítima, gostaria que, caso se comprovasse o que estou dizendo, que a punição que estava prevista para mim, seja revertida para o árbitro. Ele pode estar prejudicando um pai de família e um time”.
O árbitro Alício Pena Júnior registrou na súmula que, por ofensas morais, aplicou o cartão vermelho para o jogador cruzeirense. Foi um lance em que André reclamou de um pênalti não marcado. Em seguida, afirma que recebeu uma peitada e uma cabeçada. Os jogadores que estavam perto do lance disseram que não viram nada. O técnico Paulo Autuori destaca que quem recebe uma cabeçada no nariz tem uma reação imediata, o que não aconteceu: “É um grande árbitro. Uma pessoa íntegra, mas à luz dos fatos, a questão é muito clara. Quem leva cabeçada vai para o chão e ele custou a fazer o movimento de que iria cair”.
Caso Cris
Em 2004, o Cruzeiro teve problemas nos tribunais com o zagueiro Cris, que brigou com o goleiro Eduardo, do Atlético, na final do Campeonato Mineiro. Ambos foram suspensos por seis meses. Também estavam incursos no artigo 253. O clube celeste passou a utilizar o jogador graças a um efeito suspensivo. Em seguida, ele foi vendido para o Lyon, da França, e jamais cumpriu a punição. Em 1993, o lateral Nonato, na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, deu um chute na assistente, durante um tumulto. Nem recebeu cartão vermelho, mas foi a julgamento e absolvido.
O Cruzeiro teve sucesso em duas outras ocasiões com seus atletas: Jussiê e Cleisson, que foram acusados de agressores, mas desclassificados do artigo 253 para o 254 e não tiveram problemas. No histórico do clube, não existe sequer um jogador que tenha cumprido uma pena superior a 10 jogos nos últimos 20 anos.
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