QUESTÃO DE ESTILO
Contratados no início do ano como esperança de gols para Atlético e Cruzeiro, Vanderlei e Rômulo vão descrevendo trajetórias opostas. Enquanto o jogador atleticano começou como reserva, mas conquistou a vaga de titular com os cinco gols marcados na temporada, o estrelado ganhou a camisa 9, foi logo marcando dois na estréia contra o Rio Branco (2 a 1), mas parou por aí, e acabou no banco.
Desempenhos tão diferentes poderiam ser difíceis de explicar, principalmente se levarmos em conta que os dois têm características parecidas: são altos (Vanderlei mede 1,89m e Rômulo, 1,88m); têm facilidade no jogo aéreo, seja para tentar a conclusão ou preparar jogadas de cabeça; fazem bem o trabalho de pivô; e chegaram com fama de artilheiros. Para completar, suas equipes estão nas primeiras colocações no Campeonato Mineiro e precisando de empate sem gols, caso do Galo, ou de vitória, quando o assunto é a Raposa, para chegar às oitavas-de-final da Copa do Brasil.
Para Vanderlei, o bom momento se deve justamente à seqüência de jogos. Foi titular nas últimas três partidas, marcando dois gols. “Havia dito que precisava jogar para ganhar ritmo. Estou procurando retribuir a confiança do treinador com gols, que é o que sei fazer”, declarou o atacante, que chegou à Cidade do Galo credenciado por ter sido artilheiro da Série B do Brasileiro de 2006, com 21 gols marcados pelo Gama, apenas 11º colocado na competição. Ele acredita que, com quatro jogos seguidos como titular, já estará no ritmo ideal para marcar ainda mais gols.
Já Rômulo, que se destacou no Ituano e disputou a Série A do Brasileiro do ano passado pelo Grêmio, marcando 11 gols, começou com segurança e recebendo muitos elogios no Cruzeiro. No primeiro jogo celeste em 2007, a equipe explorou o jogo aéreo e ele correspondeu. A partir do empate por 2 a 2, contra o Villa Nova, o técnico Paulo Autuori destacou que o forte da equipe é o toque de bola, pelas características dos jogadores, e que não mudaria a fórmula. Rômulo foi sumindo. Perdeu a vaga para Nenê e tenta, nos treinamentos, marcar presença, mas, pela opção tática, dificilmente vai conseguir. Ele, porém, não abre mão de seu estilo, muito menos de lutar para ser goleador: “Vou continuar tentando o que sei e me aprimorando. A chance voltará”.
Dois lados
Guilherme, com um estilo bem parecido ao de ambos, com alguma técnica, foi ídolo no Atlético e fiasco na Toca. No Galo, viveu os melhores momentos no futebol. Foram 205 jogos e 139 gols. Foi artilheiro do Brasileiro de 1999, com 28 gols, e artilheiro do Mineiro, em 2001, com 10 gols, e em 2003, com 13. Jogou no Galo de 1999 a 2001 e depois voltou na temporada de 2003. Foi tão bem que fez parte da Seleção Brasileira, com Luiz Felipe Scolari, em alguns jogos das Eliminatórias para o Mundial de 2002.
No Cruzeiro, teve um início fulminante: oito gols em oito jogos pelo Mineiro, mas uma torção no tornozelo – contra o América, na vitória por 2 a 1 – selou seu destino na Toca. Marcou um gol na Copa Libertadores, na vitória por 1 a 0 sobre o Santos Laguna, no Mineirão, e depois foi superado por Fred, que chegou do América em agosto de 2004 e tomou conta do ataque. Praticamente, não teve mais chances e seu contrato não foi renovado. Disputou 40 jogos e marcou 14 gols. Tentou ressuscitar no Botafogo e não conseguiu. É fazendeiro em Marília-SP, sua cidade natal.
Desempenhos tão diferentes poderiam ser difíceis de explicar, principalmente se levarmos em conta que os dois têm características parecidas: são altos (Vanderlei mede 1,89m e Rômulo, 1,88m); têm facilidade no jogo aéreo, seja para tentar a conclusão ou preparar jogadas de cabeça; fazem bem o trabalho de pivô; e chegaram com fama de artilheiros. Para completar, suas equipes estão nas primeiras colocações no Campeonato Mineiro e precisando de empate sem gols, caso do Galo, ou de vitória, quando o assunto é a Raposa, para chegar às oitavas-de-final da Copa do Brasil.
Para Vanderlei, o bom momento se deve justamente à seqüência de jogos. Foi titular nas últimas três partidas, marcando dois gols. “Havia dito que precisava jogar para ganhar ritmo. Estou procurando retribuir a confiança do treinador com gols, que é o que sei fazer”, declarou o atacante, que chegou à Cidade do Galo credenciado por ter sido artilheiro da Série B do Brasileiro de 2006, com 21 gols marcados pelo Gama, apenas 11º colocado na competição. Ele acredita que, com quatro jogos seguidos como titular, já estará no ritmo ideal para marcar ainda mais gols.
Já Rômulo, que se destacou no Ituano e disputou a Série A do Brasileiro do ano passado pelo Grêmio, marcando 11 gols, começou com segurança e recebendo muitos elogios no Cruzeiro. No primeiro jogo celeste em 2007, a equipe explorou o jogo aéreo e ele correspondeu. A partir do empate por 2 a 2, contra o Villa Nova, o técnico Paulo Autuori destacou que o forte da equipe é o toque de bola, pelas características dos jogadores, e que não mudaria a fórmula. Rômulo foi sumindo. Perdeu a vaga para Nenê e tenta, nos treinamentos, marcar presença, mas, pela opção tática, dificilmente vai conseguir. Ele, porém, não abre mão de seu estilo, muito menos de lutar para ser goleador: “Vou continuar tentando o que sei e me aprimorando. A chance voltará”.
Dois lados
Guilherme, com um estilo bem parecido ao de ambos, com alguma técnica, foi ídolo no Atlético e fiasco na Toca. No Galo, viveu os melhores momentos no futebol. Foram 205 jogos e 139 gols. Foi artilheiro do Brasileiro de 1999, com 28 gols, e artilheiro do Mineiro, em 2001, com 10 gols, e em 2003, com 13. Jogou no Galo de 1999 a 2001 e depois voltou na temporada de 2003. Foi tão bem que fez parte da Seleção Brasileira, com Luiz Felipe Scolari, em alguns jogos das Eliminatórias para o Mundial de 2002.
No Cruzeiro, teve um início fulminante: oito gols em oito jogos pelo Mineiro, mas uma torção no tornozelo – contra o América, na vitória por 2 a 1 – selou seu destino na Toca. Marcou um gol na Copa Libertadores, na vitória por 1 a 0 sobre o Santos Laguna, no Mineirão, e depois foi superado por Fred, que chegou do América em agosto de 2004 e tomou conta do ataque. Praticamente, não teve mais chances e seu contrato não foi renovado. Disputou 40 jogos e marcou 14 gols. Tentou ressuscitar no Botafogo e não conseguiu. É fazendeiro em Marília-SP, sua cidade natal.
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