sexta-feira, março 23, 2007

SACRIFÍCIO QUE VALE A PENA

Depois de viver mais de um mês de tranqüilidade, atuando apenas nos fins de semana, o Atlético encarou uma semana complicada. Depois de vencer o América, pelo Campeonato Mineiro, e empatar com o América-RJ, pela Copa do Brasil, o time pega o Ituiutaba, amanhã, novamente pelo Estadual. Se não bastassem compromissos difíceis, em campos em condições precárias – à exceção do estádio da Pampulha –, o time encara viagens que colaboram para o desgaste dos jogadores.
A delegação embarcou terça-feira para o Rio, retornando ontem à tarde a Belo Horizonte. Amanhã, às 9h30, viaja para o Triângulo Mineiro, joga às 15h30 e retorna às 18h15. Ou seja, percorrerá 2,3 mil quilômetros em cinco dias. Para tentar minimizar o prejuízo físico, o técnico Levir Culpi decidiu manter os atletas concentrados por mais tempo. Assim, depois do treino regenerativo de ontem, eles foram para o hotel da Cidade do Galo e só deixam o local para a viagem de amanhã.
Os jogadores, ao menos aparentemente, se mostraram dispostos ao esforço pelo bem do time. “Não há problema em começar a concentração antes, até porque, no futuro, ganharemos um dia de descanso para compensar. E é importante chegar de uma viagem desgastante como essa ao Rio e descansar, alimentar bem, pois temos compromisso importante em breve”, opinou o goleiro Diego.
Até mesmo o lateral-direito Coelho, que ontem completou 24 anos, se mostrou tranqüilo com a situação. “Você fica um pouco chateado de não poder estar com os familiares, mas já estou acostumado, faz parte da nossa profissão”, disse o jogador, ressaltando a importância de o time se preparar bem para o jogo de amanhã.
ACORDO
Os advogados do Atlético conseguiram evitar que a sede do clube fosse a leilão, terça-feira, para saldar dívida trabalhista com o lateral-esquerdo Ronildo. Depois de duas audiências ontem, os representantes do atleta concordaram em entrar no juizado especial criado pelo TRT para que o Galo quite seus débitos com ex-funcionários. Por essa medida, o clube tem de destinar 15% de seu faturamento para essa área. Ronildo cobra cerca de R$ 1,3 milhão do Atlético.